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PARAFRASEANDO UM CÉLEBRE ANÚNCIO DOS PRIMÓRDIOS DO NASCIMENTO DA TV CÁ PELO NOSSO BURGO / lembre-se «« publicidade á pasta dentífrica couto »», APLICAVA-A AQUI EM ADAPTAÇÃO :
" PALAVRAS PARA QUÊ!... É UMA ARTISTA MUNDIAL ":
http://www.publico.pt/mundo/noticia/fmi-pode-nao-participar-no-novo-resgate-a-grecia-1703672
Negociações começam sexta-feira em Atenas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) não vai participar no terceiro programa de assistência à Grécia se não houver garantias de alívio da dívida por parte da União Europeia e de aplicação completa de um pacote de reformas pelo Governo de Atenas.
"O FMI só participará se estas duas condições forem cumpridas", disse um dirigente da organização em Washington, citado pela agência Reuters, indicando que este processo poderá demorar meses. Sexta-feira, o ministro das Finanças grego encontra-se pela primeira vez em Atenas com os credores para negociar o novo empréstimo, no valor esperado de 82 mil milhões de euros a três anos.
Nos termos do acordo alcançado em Bruxelas a 13 de Julho, os europeus colocaram como condição para um novo resgate à Grécia a participação do FMI.
Segundo o mesmo responsável, que pediu anonimato, a instituição vai continuar a participar nas negociações em curso na capital grega, mas só poderá apoiar o programa se o considerar completo e for garantida a sustentabilidade da dívida a médio prazo. Pelo seu lado, o Ministério das Finanças grego sublinhou que "a posição do FMI sobre a viabilidade da dúvida não é nova".
A instituição liderada por Christine Lagarde considera que este duplo objectivo só será atingido com "decisões difíceis" da parte de Atenas e dos europeus. Mas, para o FMI, as negociações entre a Grécia e os credores continuam sem abordar "um certo número de questões cruciais para um programa de médio prazo", e o a organização não pode conceder empréstimos a "um país cujo dívida não considera sustentável", disse o dirigente, citado pela AFP.
A dívida grega, que ronda os 170% do Produto Interno Bruto, não satisfaz os critérios do FMI. Só se se a União Europeia aceitar fazer um "importante" alívio à dívida de Atenas é que esta poderá tornar-se sustentável, tem repetido a directora-geral do FMI, Christine Lagarde.
Mas, até agora, os parceiros europeus da Grécia apenas admitiram ponderar a opção de aliviar a dívida, enquanto o FMI, segundo o responsável, quer um compromisso "concreto e explícito" sobre esta questão.
Esta posição do FMI surge depois de o jornal britânico Financial Times ter referido que numa reunião do conselho de administração realizada na quarta-feira a instituição foi informada das dificuldades de participação num terceiro resgate à Grécia devido à elevada dívida do país e ao fraco nível de aplicação das reformas.
Segundo o jornal, a posição do FMI poderá ter consequências significativas, dado que a Alemanha tem afirmado que só conseguirá a aprovação do resgate de 86 mil milhões de euros no Parlamento de Berlim se a instituição estiver envolvida.
É caso para nos interrogarmos onde será que a srª Christine Lagarde quererá chegar?. Ainda não há muito tempo era o sr.Tsipras que não queria o FMI envolvido com a Grécia, agora o FMI diz que só entra no 3º(terceiro?) resgate aos gregos se for desde já acordado um perdão(parcial? - total?) da dívida helénica(curioso como isto coincide com a primordial/prévia reivindicação de Tsipras, de modo um tanto escondida desde sempre). Porque será que o FMI não tomou já a decisão de "abdicar!"da sua quota parte nessa dívida, aliás, poderia ter aproveitado a ocasião para o ter começado a fazer ainda há poucas semanas quando a Grécia falhou perante ele um pagamento, só solvido após uma injecção de emergência de uns milhares de milhões. Esperemos que a UE/EURO/vg.Portugal não ceda a esta chantagem(!).!!
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JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes