Para além de errar — as eleições de outubro serão autárquicas, não legislativas — a reportagem do El Mundo descreve os acontecimentos desta terça-feira, passando pelo evacuação atribulada de 27 aldeias e dos respetivos “habitantes idosos” e pela “grande confusão” provocada pela notícia, “desmentida quase duas horas depois”, da queda de um avião Canadair de combate aos incêndios.
As reportagens assinadas por Sebastião Pereira no El Mundo falavam do fim da carreira política de António Costa. O jornal espanhol diz que é um jornalista que assina com pseudónimo.
O jornal espanhol El Mundo recusa revelar a identidade do jornalista que fez as polémicas reportagens sobre o incêndio de Pedrógão Grande, afirmando que recorreu a um jornalista que utiliza um pseudónimo. A informação foi revelada esta sexta-feira, em comunicado, pelo Sindicato dos Jornalistas. “Nada fizemos de errado, recorremos a um jornalista que utiliza pseudónimo e que já conhecemos bem“, afirmou ao sindicato a responsável pela secção de Internacional do jornal espanhol, Silvia Román.
As reportagens, publicadas no El Mundo e assinadas com o nome de Sebastião Pereira, tornaram-se polémicas depois de, num texto intitulado “Caos no maior incêndio da história de Portugal: 64 mortos, um avião fantasma e 27 aldeias evacuadas”, o jornalista ter preconizado o fim da carreira política de António Costa, devido à “gestão desastrosa da tragédia”.
“A evidente falta de coordenação entre as autoridades, tanto a nível dos trabalhos de extinção, como da comunicação com os media, provocaram uma enxurrada de críticas à gestão do desastre por parte do Governo do primeiro-ministro António Costa, e em particular da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, a menos de quatro meses das eleições legislativas em Portugal”, lia-se no texto — em outubro realizam-se eleições autárquicas e não legislativas, sublinhe-se.
As dúvidas sobre a verdadeira identidade e intenção do repórter adensaram-se, porque o jornalista em questão, que assina Sebastião Pereira, nunca tinha escrito nenhum artigo para aquele jornal espanhol, nem sequer era detentor de carteira profissional de jornalista em Portugal — condição necessária para exercer a profissão de jornalista, mesmo como correspondente de um meio de comunicação de outro país.
Esta sexta-feira, o jornal i já tinha publicado um artigo sobre o assunto, revelando que contactou o El Mundo e que a administrativa que atendeu o telefone reconheceu não saber quem era Sebastião Pereira, que “não consta na lista de colaboradores e correspondentes do El Mundo“. Já a responsável da secção Internacionl, Silvia Roman, esteve incontactável durante todo o dia e não prestou esclarecimentos sobre o jornalista e os artigos.
Ao Sindicato dos Jornalistas, Silvia Roman falou, afirmando taxativamente que não revelaria mais detalhes sobre o assunto. “Parem de me atacar no Twitter! Parem de me enviar emails! Parem de tentar telefonar-me! Em 22 anos nesta secção nunca me aconteceu algo assim, nem nos casos da Venezuela ou da Turquia!”, rematou a jornalista.
APRECIAÇÃO - CONFESSO QUE NÃO PERCEBO(ou será que percebo) A QUE PROPÓSITO:
1- JORNAIS PORTUGUESES PRETENDEM SABER QUEM É O JORNALISTA AUTOR DA PEÇA SUPRA?;
2- O N /SINDICATO DOS JORNALISTAS SE ENVOLVEU NESSA " DESCOBERTA!? ";
3- ESTARÃO PREOCUPADOS COM O QUÊ?...SE O QUE O EL MUNDO CITA É FALSO OU VERDADEIRO?...OU POR O SEU AUTOR " PROFETIZAR(não preconizar/o que é diferente) O FIM DA CARREIRA POLÍTICA DE ANTÓNIO COSTA "?... OU DESCONFIAM DE QUEM ESTARÁ POR TRÁS DA PEÇA?
4- A RESPONSÁVEL PELA SECÇÃO DE INTERNACIONAL DO EL MUNDO É LEVADA A DESABAFAR QUE:
a) PAREM DE A ATACAR NO TWITTER;
b) PAREM DE LHE ENVIAREM EMAILS;
c) PAREM DE LHE TENTAREM TELEFONAR;
d) QUE NUNCA SOFREU PRESSÕES DESTAS(o que nos pode levar a pensar " a soldo de quê e quem ");
TALVEZ SEJA DE AGUARDAR NOVOS DESENVOLVIMENTOS.....