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http://www.publico.pt/politica/noticia/costa-considera-estar-tudo-esclarecido-sobre-contribuicoes-de-passos-1688890
Já no final da entrevista, o secretário-geral do PS fez, finalmente, luz sobre a razão por que reagira de forma tão intempestiva às perguntas de uma jornalista que o questionara no meio da rua, vinda “detrás de um carro”, sobre a situação da carreira contributiva do primeiro-ministro. Afinal, António Costa, tem uma “reacção visceral” de cada vez que se vê envolvido perante aquilo que apelidou de “política de casos”.
Nesta quarta-feira, em entrevista à RTP, o socialista fez o esforço de comentar de forma mais reflectida sobre a polémica que tem perseguido Passos Coelho. António Costa deu a entender não ter já dúvidas ou questões a colocar ao chefe do Governo. “Está tudo esclarecido e quanto mais o primeiro-ministro fala, menos esclarece”, disse no Largo do Rato.
Sem dar o assunto por encerrado, o líder do maior partido da oposição optou por frisar que ainda estava para chegar o verdadeiro momento em que o social-democrata seria avaliado pelo seu comportamento. “Acho que o caso está bem entregue, está entregue nas mãos dos portugueses. Tenho a convicção profunda que os portugueses perceberam tudo o que se passou e agirão em conformidade", declarou, numa alusão às próximas eleições legislativas”.
Para António Costa, o juízo final a Passos acontecerá, portanto, daqui a uns meses, com as eleições legislativas. Até porque nenhuma das três entidades com poder para demitir o chefe do Governo – o próprio, a maioria parlamentar ou o Presidente – estavam disponíveis para tal.
A ameaça velada a Passos Coelho surgiu já no final da entrevista que permitiu ao socialista rever as suas posições sobre a política de austeridade, a situação europeia e grega, as suas propostas já anunciadas e até tentar justificar porque não conseguia descolar nas sondagens.
“O PS tem enorme potencial de crescimento”, disse o autarca, depois de garantir que a maioria já tinha atingido máximo possível de intenções de voto: “A maioria deixou de ser maioria, a direita unida não bate o PS e a direita atingiu o máximo." A esperança nos meses de campanha foi expressa quando afirmou que o seu partido estava “a fazer o nosso [PS] caminho”. E colocou alguns marcos nesse percurso: apontou para o final do mês a apresentação do cenário macro-económico que havia solicitado a um grupo de 11 economistas e o dia 6 de Junho para a revelação do programa eleitoral.
Nele estará a política de emprego “dirigida aos jovens” por forma a facilitar a sua “integração no tecido empresarial”. E medidas para enfrentar o desemprego de longa duração para a geração mais velha. Ou a redução da taxa do IVA na restauração para a taxa intermédia de 13%, além do aproveitamento dos vistos Gold para financiar um fundo de capitalização de empresas. O programa de reabilitação urbana voltou a ser referido, mas com a ressalva de que seriam as PME de construção as beneficiárias. “A construção não tem de ser só grandes infra-estruturas”, disse.
O socialista abordou também a questão do défice para defender que a sua redução devia ser ajustada ao ciclo económico: "Quando crescemos menos, cortamos menos, quando crescermos mais, poupamos mais."
Concordo com António Costa "de facto está (quase!) tudo esclarecido sobre as contribuições de Passos"o cidadão PPC(aí há 20 anos atrás/á volta dos trinta e poucos de idade)cometeu "uma bava!"de certo modo indesculpável(ou quiçá até certo ponto desculpável?/era então ainda um jovem quiçá deslumbrado com os tempos de então "anos do boom!"), atrasos de obrigações fiscais e não pagamento á ss como trabalhador independente, só que, muitos outros passaram então por algo idêntico ou parecido(como terá sido o caso do sr.AC cfr. últimas notícias),mas,para mim,o mais lamentável foi a actuação dos responsáveis de então da SS(note-se governo PS /com destaque para. Vieira da Silva, Pedro Marques e Edmundo Martinho),que na sua incompetência não zelaram pela sua cobrança,daí esta agora posição de AC(?)!
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JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes