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SEM MAIS...DEIXO AQUI...O QUE PENSO...SOBRE COMO CHEGÁMOS E ESTAMOS NESTE 40º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL QUE SE APROXIMA A PASSOS LARGOS......
http://www.publico.pt/politica/noticia/militares-de-abril-so-vao-as-comemoracoes-da-revolucao-se-puderem-intervir-1628479#/0
Vasco Lourenço acusa o Governo de tratar “abaixo de cão” as Forças Armadas. Só não faz um segundo 25 de Abril, diz, porque “não há condições – vivemos, formalmente, em democracia”.
Os “capitães” de Abril só aceitam participar nas comemorações oficiais do 40.º aniversário do 25 de Abril, na Assembleia da República, se lhes for dado o direito a exprimir o descontentamento que sentem em relação à situação que o país vive.
“Não gostamos de ser a jarrinha na mesa ou a cereja em cima do bolo”. Foi desta forma que o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, comentou o convite que lhe foi endereçado pela presidente da Assembleia, Assunção Esteves, para participar nas cerimónias destinadas a assinalar o dia da liberdade.
“Só [há] uma situação em que talvez consiga convencer os meus camaradas a irmos à Assembleia da República, [que] é se formos lá, de pleno direito, e usarmos da palavra na cerimónia”, sublinhou.
Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Martins Guerreiro foram três dos oficiais envolvidos no movimento que derrubou o antigo regime. Neste sábado à noite, a convite da câmara de Loulé, juntaram-se no cine-teatro daquela localidade algarvia para recordar o passado e lançar um olhar critico sobre o presente.
Os três protagonistas reafirmaram as divergências que os separaram há 40 anos, em relação ao rumo que o país deveria tomar, mas disseram estar unidos na contestação à política actual. “Não foi para isto que se fez o 25 de Abril”, afirmou Martins Guerreiro. Acrescentou Vasco Lourenço: “Os que estão no poder agem como se fossem os que foram derrotados no 25 de Abril”.
Por seu lado, Otelo Saraiva de Carvalho defende a democracia directa, popular, embora admita que a força do capital lhe trocou as voltas aos sonhos: “em 1974, nós podíamos ter criado aqui, instaurado um novo regime político”. Porém , reconheceu, “os Estados Unidos não iriam permitir a revolução socialista”.
Do debate, moderado pelo reitor da Universidade do Algarve, António Branco, saíram duas conclusões: “não foi para isto que fizemos o 25 de Abril e, se o povo não aguenta, faça a revolução”. Em relação à manifestação levada a cabo, em Lisboa, pelos militares, Vasco Lourenço, solidário com os camaradas de armas, disparou contra o Governo. “Os militares estão a ser tratados abaixo de cão, por este Governo, de forma absolutamente miserável – estão a destruir as Forças Armadas”.
Por fim, o oficial que reclama para si o título de ter sido o “maior conspirador” na organização do movimento que levou à queda da ditadura, declarou aos jornalistas: “se sentisse que havia condições já estava a preparar outro 25 de Abril”. Uma das razões porque ainda o não fez, disse, é porque “estamos, formalmente, em democracia – agora não estraguem por completo a democracia, e eles estão de facto a estragar por completo a democracia”.
Aposentado , Abrantes
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É triste..muito triste..o modo como está a ser encarado este 40º aniversário do 25 de Abril..na verdade para uma geração actual á volta dos 50 anos de idade o espírito daquela data pouco ou nada diz mas para as anteriores hoje acima de pelo menos á volta dos 60 tal data diz muito..é certo que a predominância no poder aos mais variados níveis cabe essencialmente áquela geração e isso não tem mesmo nada de surprendente mas diga-se em abono da verdade que tanto é lamentável a atitude de uma como de outra ao nível das "suas cúpulas de representação"..é que não dá para entender o comportamento quer dos responsáveis políticos actuais quer dos dignos representantes ainda vivos daquele "célebre movimento dos capitães" neste próximo aniversário mais parecendo esquecidos do que foi a "Abrilada"..!!!
AH!...JÁ AGORA..O SUBLINHADO A CORES É DA MINHA AUTORIA....