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HÁ QUALQUER COISA NO " AR! ". NESTES ÚLTIMOS DIAS, PARA QUEM ESTEJA MAIS ATENTO, DEVE ESTAR A NOTAR QUE ALGO SE ESTÁ A VERIFICAR DE UMA CERTA " ANORMALIDADE! " RELATIVAMENTE AO (diria eu) POLITICAMENTE CORRECTO DE HÁ UM ANO. A GERINGONÇA OSCILA. O GOVERNO MOSTRA ALGUM DESNORTE. O PR DÁ A IMPRESSÃO DE EM CERTOS MOMENTOS METER OS PÉS PELAS MÃOS. A OPOSIÇÃO PARECE QUERER SER OPOSIÇÃO. UNS CERTOS MÉDIAs AGITAM-SE, COMO SE DESPERTASSEM DE UM ADORMECIMENTO.... SERÁ?... E PORQUÊ?
A PROPÓSITO DA PERGUNTA (SEM RESPOSTA) FEITA NO ÚLTIMO DEBATE QUINZENAL NA AR AO PM:
Valor final fica muito acima do que era previsto no início do ano e ameaça superar a meta revista pelo Governo em Outubro. Aumento do valor dos depósitos contribuiu para o resultado.
Confirmando as expectativas, 2016 voltou a ser um ano de agravamento da dívida pública portuguesa, com o valor a ficar quase 10 mil milhões acima do registado em 2015, podendo vir a superar as mais recentes projecções efectuadas pelo Governo.
O Banco de Portugal não indica ainda qual o valor da dívida em percentagem do PIB, uma vez que ainda não existem indicadores oficiais para a evolução da economia no quarto trimestre do ano. No entanto, assumindo que o PIB atingiu em 2016 o valor que foi previsto pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para 2017, a dívida agora anunciada pelo Banco de Portugal representa 130,1% do PIB.
Este valor é mais alto do que os 129,4% do PIB que o Governo estimou em Outubro e que, na altura, já constituiu uma revisão em alta face aos 124,8% do PIB que foram inicialmente projectados no OE para 2016.
Apenas um crescimento bastante mais forte da economia do que o previsto é que permitiria agora que a meta mais recente do Governo fosse alcançada. Seja como for, uma coisa parece certa, face à dívida pública de 129% contabilizada em 2015, irá registar-se em 2016 um agravamento do peso deste indicador na economia.
É preciso levar igualmente em conta que um dos factores a contribuir para o aumento da dívida foi a acumulação pelo Estado de mais depósitos. De acordo com os dados do Banco de Portugal, a dívida líquida de depósitos ascendeu a 223,8 mil milhões de euros, um valor que representa um acréscimo de 5497 milhões de euros face ao ano passado (ou 2,5%).
Tendo em conta que o crescimento nominal do PIB previsto é de 3,2%, isto significa que, se retirar da análise os depósitos acumulados, o peso da dívida no PIB até pode ter registado um decréscimo.
Um dos motivos para que o Estado tivesse optado por acumular mais depósitos (isto é emitir mais dívida sem que esta fosse ainda usada) foi a expectativa de que a injecção de capital na Caixa Geral de Depósitos tivesse de ser feita já no decorrer de 2016, algo que acabou por não acontecer. Esse dinheiro irá agora ser utilizado no decorrer de 2017.
Durante o último debate quinzenal no Parlamento, o primeiro-ministro foi várias vezes questionado sobre o valor da dívida pública em 2016, sem nunca avançar com um número. A resposta foi agora dada pelo Banco de Portugal.
Se se vier a verificar, aquando do conhecimento dos dados finais de 2016, o aqui ´concluído pelo jornalista sr. Sérgio Aníbal, teremos a resposta à tal pergunta feita e reiterada várias vezes no último debate quinzenal na AR por Passos Coelho e Assunção Cristas ao PM António Costa(sic. afinal qual o valor da dívida no final de 2016?) esquivando-se este a responder e a que agora, parcialmente, o BdP já acrescenta algo. Mas, mais, naquele mesmo debate, Costa na sua hábil forma de só responder quando e o que lhe interessa, lá foi adiantando(sic. a dívida líquida baixou 1 ponto),que tudo leva a crer também nem seja bem assim. Afinal quem poderia/deveria ter respondido a tal pergunta estava ao lado de Costa, claro, Pedro Nuno Santos, como?assim.. mas qual o interesse se temos a bomba..! atómica
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JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES