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https://www.publico.pt/2016/12/07/politica/noticia/marcelo-condena-luta-partidaria-sobre-banca-e-nao-comenta-eventual-re
Consolidação financeira deve ser "um ponto de regime", defendeu o Presidente da República.
7 de Dezembro de 2016
Disse Marcelo... Ao Governo e à oposição que não façam da banca "terreno de luta partidária" e recusou comentar o eventual recurso do PSD ao Tribunal Constitucional (TC).
Dirigindo-se a "todos aqueles que são protagonistas políticos hoje, relevantes, de Governo e de oposição", o chefe de Estado defendeu que a consolidação financeira deve ser "um ponto de regime" e que "não há prazer táctico que justifique o preço estratégico do desgaste no quadro do sistema financeiro".
No final desta sessão, questionado se tinha deixado recados ao PSD, que admitiu pedir ao TC a apreciação da constitucionalidade do decreto que retirou os administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) do estatuto do gestor público, o Presidente da República retorquiu: "Não tenho nada a comentar".
Em seguida, sem precisar ao que se referia, acrescentou: "É uma questão antiga, que eu aliás já comentei há um mês e meio. Foi apresentada há um mês e meio, não tem nada de novo. Não tenho mais a acrescentar ao que já disse".
Em finais de Outubro, quando o PSD anunciou que iria apresentar um projecto no sentido daquele que agora foi apresentado, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que "não é possível nem desejável" que se pagasse num banco público o mesmo que recebem os administradores de uma instituição privada. Mas relativiza a questão dos salários face à necessidade de recapitalização da Caixa.
A comunicação social questionou também Marcelo Rebelo de Sousa sobre as críticas do antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes às suas declarações sobre a Caixa Geral de Depósitos, ao que o chefe de Estado respondeu que "nunca comenta comentadores".
De facto a CGD nunca deveria ser campo de luta partidária, mas o que é certo é que sempre o foi e isso, além de outras condicionantes, contribuiu(qb) para o estado a que chegou e tudo leva a crer para aquele a que poderá chegar. A verdade é que o envolvimento a que a CGD foi conduzida desde o início deste ano até aos dias de hoje e de que dificilmente se libertará tão cedo tem, na minha opinião, muitos culpados, essencialmente políticos do espectro da direita à esquerda, actuais e anteriores, com destaque contudo para os ora Governo(pela lastimável actuação de PM e MF versus Administração) e PR(pela pressa de promulgações/descurando aspectos duvidosos legislativos). Afinal de contas, temos direito a conhecer, o quê, como, porquê, por quem se chegou a este ponto na CGD, doa a quem doer!!!!
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JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES