Marcelo Rebelo de Sousa quer afastar o fantasma da segunda volta e rejeita comparações com as presidenciais de 1986 disputadas na última ronda por Freitas do Amaral e por Mário Soares. Se Freitas vinha “da direita da direita”, Marcelo vem “da esquerda da direita” e isso – acredita – é toda uma diferença.Nessa altura a campanha foi “muito ideológica” e com “clivagens profundas”..... “Freitas do Amaral vinha da direita, direita, não vinha da esquerda da direita que é uma diferença”, disse. E Marcelo? “Eu venho da esquerda da direita”, respondeu. E isso vai salvá-lo? “O país é muito diferente, com eleições que foram muito ideológicas e estava muito dividido. Os consensos eram muito difíceis naquela altura”, sustentou, acrescentando ainda outro argumento que julga a seu favor:Na altura, o governo era de “centro-direita”. Agora, prosseguiu, não é assim....
Comentários:
JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes
É caso para dizer... " as coisas que estas presidenciais nos estão a ensinar "... de facto a " democracia " portuguesa já não é o que foi nos últimos 41 anos. Antes vivia-se, quiçá, uma política de farsa, hoje sim, estamos perante a real política. Todos os actuais seus " actores! ", velhos e novos, tentam fugir, como o diabo da cruz, de presumíveis pretensas colagens a outrora certos " actores! " dos tempos passados/recentes. Nesta ora actualidade do já considerado " tempo novo! ", tenta-se confundir o " pagode! " com a " invenção! " dos bons de agora face aos maus de outrora(como se a maioria desses bons não tivessem feito parte dos maus). É surpreendente que p.ex. até tenhamos desta vez um candidato presidencial que " pasme-se! " vem «« da esquerda da direita »», e que já vai dizendo que é preciso que chegue a Belém depressa para ajudar António Costa a governar... Ele há cada um..!!!!
JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes