O MOMENTO POLÍTICO QUE O PAÍS ESTÁ A VIVER, POR SI SÓ, É BASTANTE COMPLICADO E ATÉ DEVERAS PERICLITANTE. OS PORTUGUESES VEEM-SE ENVOLTOS NUMA AUTÊNTICA ENCRUZILHADA E NA SUA GRANDE MAIORIA MOSTRAM-SE JÁ MESMO MUITO CONFUSOS COM O QUE TÊM ESTADO A ASSISTIR. MAS, VER, POR PARTE DE MAIS ALTOS DIRIGENTES DESTE PAÍS O INFRA, FRANCAMENTE É DEMAIS:
O Presidente da República avisa, na Madeira, que vai continuar a "recolher o máximo de informação junto daqueles que conhecem bem a realidade social, económica e financeira" do país antes de tomar uma decisão sobre a situação política.
Foi com uma memória que Cavaco Silva tentou, esta quinta-feira, no Funchal, afastar todas as pressões para que o Presidente decida rapidamente sobre a situação política nacional. "Eu estive, como primeiro-ministro, cinco meses em gestão", afirmou o Chefe de Estado aos jornalistas, aconselhando-os a irem ver "quais foram as medidas importantes que teve que tomar esse governo de gestão".
Estas declarações do Presidente, na Madeira, foram feitas poucas horas depois de Passos Coelho, primeiro-ministro em gestão desde a passada terça-feira, ter afirmado ao ex-presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy que dentro de duas semanas haveria um novo governo.
No primeiro dia de visita oficial à Madeira, Cavaco Silva recusou fazer comentários sobre a situação política, mas deixou clara a sua posição: "O que tenho feito e vou continuar a fazer, cada passo que dou para resolver a crise, eu informo os portugueses", ..........(note-se " onde quererá o PR chegar? baralhar-nos a nós ou a outréns!? "o aqui referido em sublinhado é da minha responsabilidade).....
............. Passos Coelho disse, numa conversa informal com um responsável europeu, que Portugal terá um novo governo dentro de duas semanas.... (note-se " palavras descuidadas!? "desta manhã/ o aqui referido em sublinhado é da minha responsabilidade).........
Os sociais-democratas assumem uma posição cautelosa sobre a solução política, após o derrube do Governo de Passos Coelho.Na voz oficial, o PSD prefere um “governo em plenitude de funções” e não um “governo de gestão que não serve o interesse nacional”.Muito menos quer um Executivo socialista, que considera o resultado de uma “fraude” e sem consistência para uma solução alternativa......A posição foi assumida horas depois de o Presidente da República lembrar Executivos que ficaram em gestão durante meses, incluindo um que liderou em 1987.....(note-se " palavras impostas pelas circunstâncias!? " ao princípio desta noite ditas pelo porta voz PSD Marco António Costa à entrada da reunião da Comissão Política Nacional,faltando perceber o que quererá afinal o PSD?/ o aqui referido em sublinhado é da minha responsabilidade)........
Marcelo defende que deve haver Governo “rapidamente”
Lusa
De visita aos Açores, o candidato falou de poderes presidenciais
O candidato a Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa considerou este domingo, nos Açores, ser “fundamental” ter um executivo para governar, “rapidamente”, uma vez que o país se encontra parado na sequência da crise política.
“Eu penso que é fundamental que haja um governo que governe, rapidamente, porque há muita coisa parada. A administração pública fica à espera, os investimentos ficam à espera. A definição de um governo que governe e que possa durar é muito importante, na vida de muitas pessoas, que acabam por depender disso”, declarou Marcelo aos jornalistas, em Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, nos Açores.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou que os portugueses começam a achar que o mecanismo nacional de formação de um governo “é lento”. Muito embora salvaguarde que essa situação já aconteceu “muitas vezes no passado”, em Portugal, o candidato fez notar que existem países que funcionam de forma mais rápida, para acentuar ser crucial avançar com um novo executivo.
O candidato presidencial afirma ver o que se passa no actual cenário político nacional, tal como vê o que pode acontecer nos próximos cinco anos, não se podendo “mudar de posição, quando se trata de poderes do Presidente da República, de acordo com a cor de quem está envolvido”.
“É muito importante que o país saía da crise e depressa. Isso significa um Governo que governe e que seja estável, que não passe apenas no Parlamento mas que tenha condições para não durar poucos meses, ou um ano ou um ano e meio, mas uma legislatura”, acrescentou.
O candidato afirmou que, no caso de ser eleito, se for confrontado com um cenário de crise como o actual, no seu mandato, sabe “exactamente” o que fará, para acrescentar que, estar a entrar no confronto partidário, é “justamente o oposto” do que deve fazer o Presidente da República.
Questionado sobre a proposta de revisão constitucional do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, para a realização de legislativas, o candidato considera que, no fundo, o que se tem falado, é sobre o poder de dissolução do Presidente da República, figura que entende dever exercer na plenitude os seus poderes, se assim o entender. “Agora, deve ajuizar se exerce ou não no momento adequado e em função das circunstâncias, ou seja, como é que o Governo actua, as relações com o Parlamento, a sua composição, as saídas possíveis. Deve ser nesse quadro que a questão deve ser encarada”, disse.
Comentários:
JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes
MRS falou assim hoje em Rabo de Peixe - S.Miguel - Açores sobre o actual momento político. Fez-o não como "o comentador que o país inteiro consagrou!?", mas como candidato lá para Janeiro a PR,em cima da última sondagem "Presidenciais"conhecida(apontado como vencedor à lª volta, por larga margem). E haverá muitos portugueses a perceber o que afinal ele diz? Pelo que me toca, acho que ele foi o que se costuma designar do "politicamente correcto",é que, utilizou mais a técnico/táctica do comentador do que a esperada de um candidato, ou seja deu "uma no cravo e outra na ferradura",percebendo-se mesmo que o que ele deseja acima de tudo é que a crise política actual(cfr.ele) não lhe caia no colo, só que, acho que ainda podemos vir a ter alguma surpresa de outra candidatura que baralhe tudo.!!!
JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes