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http://semanal.omirante.pt/........ Edição de 2015-06-25
Autarcas do Médio Tejo já se mobilizaram contra a eventual criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo
Ex-administradores a favor da junção dos hospitais do distrito de Santarém
O Governo tem em estudo a possibilidade de colocar os quatro hospitais públicos sob a mesma administração, um projecto que divide opiniões e que já faz correr muita tinta.
A guerra de capelinhas começou a fazer-se sentir assim que o projecto de criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo voltou a ser falado. O Governo estuda a possibilidade de agregar os quatro hospitais do distrito de Santarém sob a mesma administração e esse cenário é bem visto por antigos dirigentes hospitalares. Visão diferente têm os autarcas do Médio Tejo, região onde a articulação entre os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas tem sido um problema recorrente de gestão e complementaridade de serviços. Os presidentes de câmara da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo já se pronunciaram contra esse projecto por unanimidade.
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), é uma das faces mais visíveis das movimentações contra o Grupo Hospitalar do Ribatejo - que juntaria o Hospital de Santarém aos três do Médio Tejo - ao questionar por que é que “querem impingir Santarém”, quando a população de Tomar está mais ligada a Coimbra em termos de cuidados de saúde (ver notícia nesta página).
A visão dos autarcas é contrariada por quem trabalhou décadas em cargos dirigentes nos hospitais do distrito. O ex-administrador do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), Joaquim Esperancinha, e o ex-director clínico do Hospital de Santarém, José Marouço, são a favor da mudança, considerando que um grupo hospitalar vai trazer ganhos na assistência às populações e optimização de meios técnicos e profissionais.
A economia de escala que se conseguirá com a agregação dos hospitais é uma das mais-valias apontadas por José Marouço através, por exemplo, da possibilidade de criação de uma central de compras única que representa poupanças na aquisição de materiais. A optimização dos serviços é apontada por Joaquim Esperancinha, que realça ainda a complementaridade dos hospitais. Para o ex-administrador do CHMT, o Hospital de Santarém está sobrelotado em termos de camas nos internamentos e pode beneficiar do facto de haver capacidade de acolher doentes nas unidades do Médio Tejo. “É uma boa solução e já a tinha defendido”, salienta Esperancinha.
José Marouço, que diz “ver com alguns bons olhos esta possibilidade”, chama a atenção para as dificuldades que o país atravessa e para a perspectiva que tem de que o país tão cedo não terá abundância de meios. A agregação dos quatro hospitais levaria a que a população coberta pelo Grupo Hospitalar do Ribatejo rondasse o meio milhão de habitantes, o que representaria também a possibilidade de criação de novas especialidades na região, hoje só acessíveis em Lisboa ou Coimbra.
Para José Marouço, é “provável” que esta ideia “traga melhorias na saúde na região e dê respostas mais cabais às legítimas aspirações da população do distrito”. O ex-director clínico do Hospital de Santarém defende no entanto que a intenção, a avançar, deve ter como condição, “para ser bem aceite pela totalidade do distrito”, a definição de um “cabaz” mínimo de competências para o Hospital de Santarém e para o Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Ex-secretário de Estado socialista defende outro modelo
O ex-Secretário de Estado dos Recursos Humanos e Modernização da Saúde (2000-2001), Nelson Baltazar, defende a criação de duas unidades locais de saúde (ULS), uma para o norte e outra para o sul do distrito. Baltazar, que foi governador civil de Santarém e passou pela administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, considera que criar o Grupo Hospitalar do Ribatejo “é afastar a gestão das populações”, o que em seu entender “é um erro”. E realça que tanto o Hospital Distrital de Santarém como o Centro Hospitalar do Médio Tejo têm a dimensão certa para funcionarem enquanto entidades autónomas.
Em declarações a O MIRANTE, Nelson Baltazar manifestou-se contra a centralização nos hospitais das questões da saúde e considera que um possível grupo hospitalar vai pôr a saúde “mais longe dos utilizadores”. Por isso, defende, “ficaríamos melhor se tivéssemos duas ULS”, referindo as que existem em Matosinhos, Castelo Branco e Portalegre, que classifica como casos de sucesso. As Unidades Locais de Saúde abrangem numa determinada zona os hospitais, centros de saúde e unidades de cuidados continuados numa gestão integrada. O que para Nelson Baltazar tem a vantagem de acompanhar a pessoa desde o nascimento à velhice.
A PERGUNTA QUE AQUI SE IMPÕE:
MAS ESTA DISCUSSÃO TEM SENTIDO?.... NA MINHA SIMPLES OPINIÃO"NÃO" O QUE ESTÁ AQUI EM CAUSA É ÚNICA E SIMPLESMENTE O " EMPURRAR COM A BARRIGA! " UM PROBLEMA CRIADO PELO CENTRÃO POLÍTICO HÁ MAIS DE 20 ANOS AQUI NO RIBATEJO(mas com vários outros idênticos espalhados pelo país) QUE HÁ MUITO CARECE DE UMA DISCUSÃO SERENA E SÉRIA...i.e. ... O PAÍS TINHA,TEVE, TEM, TERÁ, CONDIÇÕES ECONÓMICO/FINANCEIRAS PARA DISPOR DE 3(três) " MEGA HOSPITAIS! " NUM RAIO DE 25 a 30 km?...É ISSO QUE ESTÁ NESTE CASO EM CAUSA. NOS ANOS OITENTA, HAVENDO JÁ O HOSPITAL DISTRITAL DE SANTARÉM, ENTENDEU-SE QUE FACE Á DIMENSÃO DO DISTRITO SE JUSTIFICAVA MAIS UM A NORTE, NASCEU ENTÃO O HOSPITAL DISTRITAL DE ABRANTES, SÓ QUE O "LOBBY!" POLÍTICO "TORRES NOVAS / TOMAR", DESDE LOGO PRESSIONOU..PRESSIONOU..«« SE ABRANTES TEM NÓS TAMBÉM TÊMOS DE TER »» E VAI DAÍ O PODER GOVERNAMENTAL(rosa/laranja, com realce para uma tal senhora Maria de Belém Roseira) EIVADO PELO INTERESSE DO AGRADO POLITIQUEIRO E DISPONDO DO BOOM DOS FUNDOS EUROPEUS RESPONDEU «« então muito bem criamos o de Torres Novas e logo algum tempo depois abrimos mais um em Tomar) »». O PAÍS TINHA PASSADO DE POBRE A RICO, DAVA-SE AO LUXO DE ENVEREDAR POR DECISÕES MEGALÓMANAS DESCURANDO UMA NECESSÁRIA/PRUDENTE CAUTELA PARA UM FUTURO MENOS RISONHO. O FUTURO VEIO HÁ UNS ANOS E O QUE SE TEM VISTO É MERAS TENTATIVAS DO TIPO " TAPAR O SOL COM A PENEIRA!", COMO(p.ex.), O BAILINHO DAS VALÊNCIAS / /DOENTES, AGORA ESTA POSSÍVEL PROPOSTA, SÓ QUE, O PAÍS HÁ MENOS DE UMA MEIA DÚZIA DE ANOS PASSOU DE RICO A POBRE E DA PARTE DOS RESPONSÁVEIS NÃO SE VÊ A CORAGEM POLÍTICA DE ENFRENTAR A SERIEDADE DO PROBLEMA, DONDE, ME PARECE EXPECTÁVEL,ESTÁ-NOS RESERVADO NÃO UMA SOLUÇÃO MAS UM SEU AGRAVAMENTO....
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