Portas quer reposição do feriado do 1 de Dezembro
Ribeiro e Castro congratula-se com a "revisão" da decisão do partido.
Paulo Portas recua e defende agora a reposição do feriado, que foi abolido pelo Governo PSD/CDS Rafael Marchante/Reuters
O líder do CDS-PP e vice-primeiro-ministro Paulo Portas vai propor ao partido a reposição do feriado do 1.º de Dezembro, eliminado pelo actual Governo PSD/CDS-PP. A proposta será apreciada pelo próximo Conselho Nacional do CDS-PP, anunciado para o próximo dia 13, em Elvas.
A informação foi confirmada pelo PÚBLICO junto do líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães. A posição do CDS surge na mesma altura em que António Costa, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sugeriu a reposição do feriado da Restauração da Independência.
“Desde 1862, [que] o município de Lisboa se junta à Sociedade Histórica [da Independência de Portugal] para celebrar a independência nacional, data que desde 1910 e até bem recentemente constituiu feriado oficial e que quero que seja hoje o último dia em que comemoramos sem estarmos nessa condição”, afirmou António Costa. O secretário-geral do PS comprometeu-se com a reposição do feriado no congresso do partido no passado fim-de-semana se for eleito primeiro-ministro.
Nuno Magalhães lembra que o CDS considerou desde o início que a decisão de eliminação dos feriados era uma medida “transitória”. Fonte próxima de Paulo Portas recorda que o líder do CDS sempre considerou que a eliminação dos feriados não era uma medida definitiva e que isso ficou estabelecido no acordo com a Santa Sé, negociado pelo próprio em 2012 enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros. A suspensão seria reavaliada ao final de cinco anos, ou seja, em 2017. Um prazo que Portas quer agora antecipar.....CONTINUA....
Comentários:
Por uma questão de " princípio " não concordei logo no início, com a " supensão " dos 4 feriados, mas, percebi a intenção do governo face á Troika...o que não percebo «« ou será que percebo? »» é esta agora posição do sr. Paulo Portas...então foi ele na altura como MNE que acordou com a Santa Sé que os tais 4 fossem repartidos por 2 civis e 2 religiosos(assente ficou serem respectivamente, 5/10 - 1/12 e Corpo de Deus - 1/11) mediante compromisso de tal vigorar só por 5 anos, vindo ora querer o recuo(no caso para o 1/12) e porque não para os 4?...será por pura manobra de colagem ao " oportunismo eleitoralista " do sr. António Costa?..será a demagogia de PP a vir ao de cima?.. o que espero é que PPC mais uma vez nos dê um exemplo de sentido de Estado.!!!
JOÃO ALEXANDRE-ABRANTES
Aposentado , Abrantes